segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Oh! My God!

Algumas pessoas que, algum dia, porventura venham a se interessar por este blog, talvez venham a se perguntar, "afinal de contas, qual é a desse blog? É um blog religioso? E eu respondo: NÃO! Este não é um blog religioso e sim, um blog de livre opinião. E talvez se perguntem também "será que a blogueira é tão religiosa assim?" Acredito que também NÃO! Só vou à missa aos domingos e já disfarcei e saí no meio da missa por achar que a pregação estava demasiadamente desinterssante naquele momento.
Então porque algumas vezes eu posto neste blog algum texto de autoria de algum padre ou líder religioso? Porque para mim, estes não são só sacerdotes que conduzem uma celebração, mas seres humanos iluminados, que trazem consigo o dom da palavra, são formadores de opinião e de opinião muito boa!
Realmente não sou, nunca fui e penso que nunca serei uma "religiosa fervorosa e exemplar", daquelas que leem a Bíblia constantemente (aliás, quase nunca a li, a não ser pelos Salmos, que acho que nos ajudam a conversar com Deus quando não sabemos o que dizer), que passam os dias na igreja ou como outros "religiosos exemplares" ou "fervorosos" que se julgam melhores do que outras pessoas que não frequentam igreja nenhuma ou que frequentam outra igreja, ou que possuem outra religião.
Aliás, a respeito desta última consideração, na minha opinião, a religião que uma pessoa segue, seja ela católica, evangélica, espírita, umbanda, budismo etc e tal, não a torna melhor nem pior do que ninguém. O segredo não é o que se aprende, mas o que se faz com o que se aprende. Quantas vezes já ouvimos ou lemos alguma coisa a respeito de barbáries praticadas, ao longo do tempo, por alguns religiosos, algumas vezes até em nome da religião ou em nome de Deus, como dizem alguns? Cruz credo! Já viram tamanho absurdo? Ainda usam o nome de Deus pra mascarar suas maldades! Mas não podemos nos equecer que estas barbáries não acontecem somente num segmento religioso, já aconteceram em vários e podem continuar acontecendo, porque a crueldade que o ser humano pode vir a praticar,não está ligada à sua crença e sim ao grau de maldade que pode vir a existir em cada um.
Pelo que tenho presenciado por aí, várias pessoas que batem no peito e se dizem religiosas também se colocam no direito de julgar as pessoas, de rotulá-las e por aí vai, resultando numa infinidade de ofensas, discórdias e barbaridades que se eu fosse citar aqui, ocupariam o blog todo... Sem contar aquelas outras pessoas (já passei por isto) que olham a gente sempre de um jeito meio atravessado e basta virem a gente uma vez só na igreja, para abrirem um largo sorriso e começarem a dizer que a gente se regenerou. REGENERADO DE QUÊ?!!! Me regenerando do que "eles" acham que está errado?
Então leitores, se julgar, rotular, ter preconceito e me sentir no direito de me colocar num patamar "elevado" é ser um religioso, eu não sou!
Fui criada no catolicismo, para seguir fielmente seus preceitos, para seguir suas idéias e determinações e para temer a Deus. Mas prefiro seguir meu coração e pensar que Deus existe em cada um de nós, bastando que o deixemos à frente de nossos sentimentos. Sentimentos estes, que se guiados por Ele, só podem ser bons, sem a tal da rotulação, da perseguição por aquele que é diferente de mim...
Eu ainda frequento a igreja católica e gosto de algumas celebrações que acontecem por lá, acredito mais do que tudo em DEUS e pretendo batizar meu filho se algum dia eu tiver a coragem de parir alguém. Gosto de ir à missa, principalmente quando ao invés de só um padre, temos lá na frente um líder, um professor que nos ensina a viver a vida da forma mais simples e solidária possível, aceitando aos outros como eles podem ou querem ser.
Por isso eventuais leitores, de vez em quando eu posto aqui alguma coisa escrita por padres ou outros líderes religiosos que consigam influenciar a vida das pessoas de forma positiva, mas não positiva individualmente e sim no coletivo, influenciando ações que possam ser realmente e grandiosamente boas para a humanidade, para um mundo melhor! (Sou uma pamonha sonhadora mesmo...)
Ah! E pra finalizar, não temo a Deus como me ensinaram que eu deveria, pois penso que se tememos algo ou alguém, é porque trata-se de algo não muito bom. E pelo contrário, Deus é bom, por isso nos criou, talvez por ser também um sonhador como eu... E por isso, eu não O temo, mas O admiro, O respeito e acredito Nele.
Pensem nisso!

2 comentários:

  1. OLHA,TALVEZ NAO ESCREVERIA COM TAMANHA EXPRESSAO E ENTENDIMENTO,MAS COM CERTEZA ÉS CERTÍSSIMA NO Q DISSE...TBM PENSO ASSIM...INCRVELMENTE ASSIM.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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